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terça-feira, 24 de abril de 2012

Estratégias de controle alternativo de doenças evitam resíduos químicos na pós-colheita de frutas
Estratégias de controle alternativo de doenças evitam resíduos químicos na pós-colheita de frutas
   Daniel Terao, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), estuda estratégias de controle alternativo de doenças na pós-colheita de frutas, evitando resíduos químicos, principalmente das frutas produzidas na Caatinga, que são, na maioria exportadas para várias partes do mundo. 
   O projeto foi desenvolvido na Embrapa Semi-Árido (Petrolina, PE). Conforme o pesquisador, a pesquisa é na área de patologia pós-colheita, sobre as alternativas de controle de doenças pós-colheita de frutas, em lugar de fungicidas, usando tecnologias limpas, que não deixem resíduos tóxicos.
 “Hoje em dia utiliza-se agrotóxicos no tratamento pós-colheita de frutas, de forma indiscriminada e muitas vezes empírica, com o agravante, em alguns casos, do uso de produtos não registrados para a cultura, provocando a contaminação química da fruta, colocando em risco a saúde da população”, explica Terao. “Além disso, pode ocasionar o aparecimento de raças resistentes de fitopatógenos, tornando o seu controle cada vez mais ineficiente”.

  Os consumidores estão mais conscientes e exigentes e o Mercado Internacional vem restringindo cada vez mais o Limite Máximo de Resíduos (LMR), impondo monitoramento rigoroso e barreiras não alfandegárias à comercialização das frutas nacionais. A redução ou mesmo a eliminação de resíduos de agrotóxicos no controle das doenças pós-colheita é, portanto, um imperativo econômico e não apenas uma opção, além de um grande desafio. O objetivo da pesquisa é atender essa demanda crescente e urgente por tecnologias naturais, limpas e seguras para o tratamento pós-colheita de frutas, visando o controle de podridões, sem deixar resíduos tóxicos.

  A tecnologia gerada nessa pesquisa trará benefícios diretos aos produtores, para empresas   exportadoras e para todas as atividades ligadas à cadeia produtiva de frutas.

  Além disso, possibilitará a produção de manga livre de contaminantes químicos, beneficiando diretamente a saúde da população e repercutirá favoravelmente ao meio ambiente, uma vez que diminuirá a contaminação de águas superficiais e subterrâneas, solo e atmosfera. 

  Os resultados foram obtidos no recém-concluído (outubro de 2011) Projeto Integração de estratégias de controle de podridões pós-colheita em frutas visando garantir a redução de contaminantes químicos, liderado pela Embrapa Semiárido, envolvendo diversas Unidades da Embrapa e outras Instituições de Pesquisa. 

  “Obtivemos resultados positivos e bastante promissores nos diferentes métodos de controle: cultural, físico, biológico, fisiológico e outros métodos alternativos e pudemos apresentar novos modelos tecnológicos de tratamento pós-colheita de frutas, pela integração daqueles métodos mais promissores para cada cultura, evitando os impactos negativos dos fungicidas e consequentemente os resíduos tóxicos”, conclui Terao. 


Cristina Tordin, MTB 28499
Embrapa Meio Ambiente

sexta-feira, 30 de março de 2012

Produção Orgânica brasileira já tem 15 mil agricultores

Ministério da Agricultura é responsável pela regulamentação do cultivo e cadastro dos produtores


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é responsável pela regulamentação e cadastro de todos os produtores orgânicos do Brasil, que hoje já chegam a cerca de 15 mil agricultores no banco de dados. Os alimentos orgânicos são produzidos baseados em princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais.
A lista de produtos cadastrados inclui os primários, os itens processados e os industrializados à base de orgânicos. Segundo o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, esse crescimento é positivo e tende a ser contínuo. “Quanto mais produtos primários forem regulamentados, haverá mais processados orgânicos. Este aumento gera estabilidade e agrega valor aos produtos”, afirma.
Desde 1º de janeiro de 2011, os produtos orgânicos brasileiros só podem ser comercializados se estiverem identificados com o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SISOrg). A identificação foi regulamentada em 2010 e tornou-se obrigatória no primeiro dia deste ano. O selo foi escolhido por meio de uma consulta pública e é impresso nas embalagens de produtos orgânicos devidamente certificados pelo Ministério da Agricultura.
 
Em 2011 também foi registrado o primeiro produto fitossanitário para a agricultura orgânica, assinado pelo Mapa depois de uma análise em conjunto com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. O Brasil deseja ser referência em produtos biológicos de controle de pragas e pretende montar uma delegação de especialistas para discutir o tema junto a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, sigla em inglês) em 2012.

Fonte: http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=25762&secao=Agrotemas&c2=Agricultura%20Org%E2nica

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nove plantas que diminuem a poluição dentro de casa

As vantagens que as plantas de interiores têm sobre as outras são suas adaptações às regiões tropicais, onde crescem sob as sombras de árvores e devem sobreviver em áreas de pouca luz. Elas são ultra-eficientes na captura de luz e consequentemente possuem uma alta taxa de processamento de gases na fotossíntese. Nesses gases estão presentes alguns químicos, como fomaldeído, tricloroetileno e benzeno.

O formaldeído é um dos compostos orgânicos voláteis, empregado em vários produtos do dia-a-dia, como nos produtos de limpeza, materiais de construção ou tintas. Outra característica do formaldeído é o “cheiro de novo”, como é sentido em carros ou de esmaltes de unha. Ele é prejudicial para a saúde, ocasionando problemas respiratórios.

Usado principalmente como solvente industrial, o tricloroetileno também está presente em adesivos e líquidos para a remoção de tintas. Já o benzeno está em produtos como gasolina, tintas e solvente e chega até a reduzir o nível de glóbulos brancos no corpo humano. 

Confira plantas que absorvem parte dessas substâncias: 


                                         
Azalea 
Combate o formaldeído de fontes como madeira compensada ou espumas isolantes, além de camuflar o odor forte do amoníaco. 
                                     

Babosa 
Ajuda e eliminar o benzeno e o formaldeído, sendo conhecida principalmente pela utilização do gela da sua folha em tratamentos estéticos. 
                                              
Clorofito 
Combate o benzeno, o formaldeído, o monóxido de carbono e o xileno, comum em solventes e outros produtos químicos. 
                                    
Crisântemo 
As flores são ótimas para eliminar o benzeno. 
                                
Gérbera 
Remove o tricloroetileno, substância cancerígena usada como solvente em processos lavagem a seco. Também reduz a concentração do benzeno, que está relacionado à leucemia. 

                                 
Hera 
Segundo alguns estudos, ela reduz a concentração de partículas de material fecal e de mofo presentes no ar. É importante lembrar que suas folhas são tóxicas, sendo importante deixar vasos fora do alcance de crianças e animais. 
                                        
Jiboia 
Combate o formaldeído e exige pouca luz para se manter. 
                                      
Lírio-amarelo 
Absorve o monóxido de carbono em grande quantidade, gás tóxico que pode alterar a pressão sanguínea e causar sensação de sufocamento. 
                                           
Lírio da Paz 
Os lírios da paz são eficientes na eliminação dos três gases voláteis mais comuns (formaldeído, benzeno e tricloroetileno) além do tolueno e xileno.

Este artigo foi publicado recentemente no site do Conselho 
Regional de Química da 5ª Região. http://www.crqv.org.br/php/index.php?link=2&sub=1&id=382

sábado, 1 de outubro de 2011

Chapada Diamantina pode se tornar uma grande produtora de vinhos fino


Segundo secretário da Agricultura da Bahia, a região possui solo e clima semelhantes aos das regiões produtoras da França e do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul

                                              
O município de Mucugê, na região da Chapada Diamantina (BA), terá uma unidade de observação de uvas viníferas para produção de vinhos finos, a partir de parceria entre a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia (Seagri), Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Um Protocolo de Intenções com esse objetivo foi assinado pelo secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, com o Sindicato Rural de Mucugê, em ato que contou com a presença de prefeitos da região, como Fernando Medrado, de Mucugê; Wilson Cardoso, de Andaraí; e Ademar Souza, de Itaetê, do superintendente de Atração de Investimentos da Seagri, Jairo Vaz, e de lideranças regionais.
Segundo disse o secretário Salles, a Chapada Diamantina possui solo e clima semelhantes aos das regiões produtoras da França e do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, “e pode ter a sua realidade mudada com a produção de uvas especiais e se transformar em uma das maiores produtoras de vinhos finos do mundo’.

Resultados promissores
– A unidade de Mucugê é a segunda que vamos implantar – disse o secretário. Ele lembrou que a primeira, instalada em Morro do Chapéu, há cerca de oito meses, tem tido excelente desempenho, apresentando resultados promissores com as variedades de uvas viníferas, como ‘Cabernet Sauvignon’ e ‘Chardonnay’.
O secretário informou ainda que uma terceira unidade de observação será instalada em Rio de Contas e que, a exemplo de Morro do Chapéu, no município e em Mucugê também serão cultivadas frutas temperadas, como maçã, ameixa, pera, pêssego e oliveira, esta última já plantada por um grupo francês em Rio de Contas, com bons resultados.
– Estas culturas, como acontece na Europa, permitem a inclusão de pequenos agricultores, constituindo-se em excelente oportunidade para dar sustentabilidade à agricultura familiar e estabelecer parcerias entre os pequenos e os grandes produtores – analisou.
Eduardo Salles enfatizou também que a Embrapa detectou que a Chapada tem clima e solo com condições ideais para a produção de vinhos finos, com algumas semelhanças às melhores regiões produtoras da França. Para ele, a perspectiva é que, em alguns anos, a Chapada se torne uma das maiores e melhores regiões produtoras de vinhos finos do mundo.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA