TAM

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Agronomia



Gostar de passar o fim de semana no campo não credencia você a ser um engenheiro agrônomo em potencial, mas já pode ajudar. "O jovem que opta por realizar o curso de Agronomia deve ter uma motivação muito grande para tratar com 'as coisas da terra' de uma forma direta", avisa o engenheiro agrônomo Elemar Antonino Cassol, professor da faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O bom momento do agronegócio brasileiro também vem aumentando a procura por profissionais da área, que lidam com a produção agropecuária e com o meio ambiente.
Mercado - O campo de atuação do engenheiro agrônomo engloba toda a produção agropecuária, explica Cassol. Assim, o profissional sai da faculdade pronto para atuar em áreas bem diferentes do agronegócio, como produção agrícola e animal, defesa fitossanitária, construções rurais, mecanização agrícola, agronegócio e planejamento rural. Existe um piso salarial de seis salários mínimos para seis horas de trabalho diárias. Se forem oito horas, o piso passa para 8,5 salários mínimos. Segundo o professor, as áreas mais comuns de atuação são as de assistência técnica e extensão rural, vinculadas a instituições públicas como Emater, Secretarias Estadual e Municipal de Agricultura e órgãos do Ministério da Agricultura, e em instituições privadas como cooperativas, ONGs ou empresas rurais.
Na iniciativa privada, as áreas mais comuns de atuação são no gerenciamento e administração de uma propriedade própria ou da família ou implantação de um escritório de planejamento, voltado a projetos de produção e de crédito agropecuário. "Escritório de paisagismo também representa uma boa opção, especialmente quando de atuação conjunta com arquitetos paisagistas", cita Cassol. Além disso, há possibilidade de estabelecer empresas para atuar na área de perícias judiciais relacionadas a ações agropecuárias.

É pra você? - Quem não gosta nem de mosquito, não costuma passar perto deste tipo de opção. Mas há quem ache que já que gosta de fazenda e animais, pode ser um bom engenheiro agrônomo. "Não dá para pensar apenas no 'lado romântico' de uma visita de fim de semana a um sítio ou de um contato eventual com animais", avisa o professor da UFRGS. No mínimo, é preciso saber que vai pisar no barro e vai andar na chuva. "O aluno precisa gostar de sentir o cheiro da terra, saber enxergar a importância de uma planta, a utilidade de uma máquina ou implemento, reconhecer o temperamento de um animal e sobretudo saber valorizar o meio ambiente", enumera.

O que vem por aí - Como em boa parte das profissões, a área ambiental vem ganhando espaço. "A intensificação do processo produtivo, a escassez de áreas para ampliar a produção, a geração de efluentes e resíduos devido ao processo produtivo agropecuário e as agroindústrias acaba por gerar grandes problemas ambientais que o profissional da agronomia deverá estar apto a enfrentar", avisa Cassol. A tecnologia também é um grande diferencial, já que foi-se o tempo em que o homem do campo era atrasado. "No processo produtivo, o engenheiro agrônomo não deve se descuidar dos avanços tecnológicos voltados ao solo, as plantas e aos animais. O saneamento rural, os avanços na agricultura de precisão com aplicação das técnicas do geoprocessamento e os produtos geneticamente modificados estão a exigir uma certa mudança no perfil de atuação."

Diferencial -Para ter destaque ainda na sala de aula, o aluno da Agronomia deve fortalecer o aprendizado nas ciências básicas, avisa o professor da UFRGS. "É a aplicação da biologia, da química, da física e da matemática na agricultura que fará o profissional entender os fenômenos e os princípios que envolvem o solo, as plantas e os animais", diz. Além disso, estagiar na área ou atuar em pesquisa científica vão ampliar seus conhecimentos. "Com isso, certamente, o aluno aperfeiçoará sua formação acadêmica e o deixará preparado para enfrentar todos os desafios profissionais."

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Conhecendo a AGROECOLOGIA...

O que é AGROECOLOGIA?


O conceito de agroecologia quer sistematizar todos os esforços em produzir uma proposta de agricultura abrangente, que seja socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável; um modelo que seja o embrião de um novo jeito de relacionamento com a natureza, onde se protege a vida toda e toda a vida. Nesta visão se estabelece uma ética ecológica que implica no abandono de uma moral utilitarista e individualista e que postula a aceitação do princípio do destino universal dos bens da criação e a promoção da justiça e da solidariedade como valores indispensáveis.


Na agroecologia a agricultura é vista como um sistema vivo e complexo, inserida na natureza rica em diversidade, vários tipos de plantas, animais, microorganismos, minerais e infinitas formas de relação entre estes e outros habitantes do planeta Terra. Não podemos esquecer que a agroecologia engloba modernas ramificações e especializações, como: agricultura biodinâmica, agricultura ecológica, agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-florestais, permacultura, etc.


Bom, mas apenas saber os vários conceitos do termo agroecologia, a partir de vários estudiosos, não significa que você está pronto para adotar as práticas agroecológicas. Fazer agroecologia é apenas uma fase posterior ao processo Sentir Agroecologia e Viver Agroecologia no coração, compreender a vida a partir de um organismo vivo, seja ele planta, animal ou próprio ser humano. Apreender as relações conjuntas e apreender que o planeta terra não é o lugar do qual vivemos, e sim, no qual vivemos.

Fonte:http://www.agroecologia.inf.br/secoes.php?vidcanal=7 (Portal Agroecologia)