TAM

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

domingo, 31 de julho de 2011

Como plantar orquídeas

Passo-a-passo para plantar uma orquídea:
1. Retire a orquídea do vaso - Se possível, divida-a em partes, conforme será explicado na seção seguinte.Vaso de orquídea
2. Lave as raízes Faça isso com cuidado, em água corrente, sob uma torneira. Passe os dedos nelas, retirando-se as raízes mortas e fragmentos restantes. Mantenha as raízes saudáveis intactas.Lavagem das raízes da orquídea
3 . Adicione material de drenagem (opcional) - Coloque uma camada de brita, argila expandida ou mesmo isopor.Material de drenagem
4 . Coloque o substrato - Deixe um pouco para completar depois da colocação da muda. Molhe-o bem no fim do processo.Colocação do substrato
5 . Acomode a muda - Acomode a planta em um dos cantos do vaso. Mantenha a brotação nova (base do maior pseudobulbo) voltada ao centro do vaso, para dar espaço ao seu desenvolvimento.Acomodação da muda de orquídea
6. Adube (Opcional) - Coloque uma pequena quantidade de adubo orgânico ou mistura na lateral do vaso.Adubação da orquídea
Fonte:http://www.cultivando.com.br/orquideas_cultivo_3.html

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Etanol de 2ª geração: Embrapa avalia matérias-primas

Metodologias para quantificação de açúcares provenientes de biomassas como a cana-de-açúcar, sorgo sacarino, capim elefante, taxi branco e eucalipto

Visando à identificação do potencial das matérias-primas para produção de etanol de segunda geração, a Embrapa Agroenergia (Brasília/DF) está realizando testes com diversas metodologias já descritas no Brasil e no exterior. As análises das biomassas, que são oriundas de um projeto da Empresa para identificar matérias-primas adequadas para a produção do biocombustível, são realizadas nos laboratórios da Embrapa Hortaliças e da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, ambas no Distrito Federal.
“Estamos implementando algumas metodologias para quantificação de açúcares provenientes de biomassas como o cana-de-açúcar, sorgo sacarino, capim elefante, taxi branco e eucalipto, que são de interesse para a produção de etanol”, diz a pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Dasciana Rodrigues.
“O desdobramento da celulose em glicose é fundamental para que os microrganismos consigam consumir o açúcar e assim produzir o etanol. A quebra das cadeias celulósicas é feita pela ação de enzimas, ou por combinação entre métodos físicos, químicos e enzimáticos”, explica uma das responsáveis por este trabalho, Cristina Machado, pesquisadora da Embrapa Agroenergia. A produção de etanol de segunda geração é de grande importância para o Brasil, pois além de ampliar a oferta do combustível, possibilita produzí-lo durante todo o ano e também em regiões onde não se planta cana-de-açúcar, ressalta Machado. “Já temos um raio X das matérias-primas. Entre as analisadas as florestais são as que têm maior percentual de celulose, embora o alto teor de lignina atrapalhe a hidrolise e comprometa o processo de produção do etanol de segunda geração. Com estas informações, podemos desenhar os próximos passos, até a produção final do biocombustível”, destaca Dasciana Rodrigues.  
Até o momento foram utilizadas as metodologias descritas pela Universidade de São Paulo - USP e pelo Laboratório Nacional de Energias Renováveis – NREL dos Estados Unidos, as quais envolvem a hidrólise ácida da biomassa seguida da análise cromatográfica dos monômeros formados como a glicose, xilose, arabinose, manose, celobiose, entre outras.
Essas metodologias serão testadas também para a quantificação de açúcares em hortaliças como cenoura, cebola e batata, destaca a pesquisadora da Embrapa Hortaliças, Patrícia Carvalho. “Caso seja necessário, serão realizados pequenos ajustes do método para estas matrizes”, explica Carvalho. De acordo com ela, um dos objetivos do trabalho é substituir a metodologia utilizada atualmente que, apesar de requerer um curto tempo de análise, envolve o uso de reagentes tóxicos como o fenol, por exemplo, e gera grande quantidade de resíduos. Este estudo será realizado pela Embrapa Hortaliças com a colaboração da equipe da Embrapa Agroenergia. (Daniela Garcia Collares)


Fonte:http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=24750&secao=Agrotemas&c2=Agroenergia

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Investir em atividades sustentáveis pode ajudar a combater pobreza, defende ONU

O investimento de 2% da atual riqueza mundial em setores que estimulem o desenvolvimento sustentável pode levar a economia global a crescer acima do limite máximo imposto pelo atual modelo econômico, ajudando no combate à pobreza e ao desperdício. A conclusão consta de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente(Pnuma), que contesta o argumento de que investimentos ambientais retardariam ou impediriam o crescimento econômico. 

O relatório Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, divulgado recentemente, aponta a agricultura, o setor de construção, de abastecimento de energia, a pesca, silvicultura, indústria, o turismo, os transportes, o manejo de resíduos e o abastecimento de água como áreas fundamentais para tornar a economia global mais sustentável. 

Segundo o documento, o redirecionamento por meio de políticas nacionais e internacionais de cerca de US$ 1,3 trilhão anuais para iniciativas sustentáveis beneficiaria não apenas os países desenvolvidos, mas principalmente os em desenvolvimento. Nessas localidades, em alguns casos, cerca de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) estão ligados à natureza ou a recursos naturais como a água potável. 

O estudo indica também ações positivas. Um exemplo é o Brasil, onde a reciclagem já gera retornos de U$S 2 bilhões anuais ao mesmo tempo em que evita a emissão de 10 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.
 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Consumo mundial de leite deve crescer 30% até 2020



A quarta edição do Tetra Pak Dairy Index – estudo global que acompanha tendências na indústria de laticínios – prevê um aumento de cerca de 30% no consumo global de leite e produtos lácteos líquidos. Segundo a pesquisa, a demanda global por leite branco, leite aromatizado, iogurte para beber, leite condensado, leites acidificados e leite infantil deverá crescer para cerca de 350 bilhões de litros em 2020.
Esta alta do consumo será impulsionada pelo crescimento econômico, a urbanização e o maior poder de compra da classe média, especialmente dos países asiáticos. De acordo com Dennis Jönsson, Presidente e CEO da Tetra Pak, as recentes mudanças demográficas trazem novos hábitos e os consumidores se mostram cada vez mais atarefados, bem informados e preocupados com a saúde. “Nesta última década há uma procura por conveniência, qualidade e segurança. Esses fatores estimulam o consumo de leite industrializado nos países em desenvolvimento”, afirma Dennis Jönsson.
A demanda aumentará em todos os continentes no período de 2010 a 2020, com exceção da Europa Ocidental, pois a região já apresenta o maior índice do mundo de consumo per capita de leite. O contínuo crescimento populacional na Índia, maior consumidor mundial de leite, e a crescente popularidade dos produtos lácteos líquidos na China garantem que, até o final da década, os dois países representem mais de um terço do consumo mundial. A região Ásia-Pacífico continuará a consumir mais do que o resto do mundo.
Luciana Franco

domingo, 10 de julho de 2011

Bebida à base de farinha de uva pode prevenir doenças

Bebida conseguiu melhorar capacidade
 anti-oxidante do corpo.
Bebida desenvolvida a partir da farinha do bagaço da uva tem potencial para prevenir ou reduzir,em mulheres saudáveis, o estresse oxidativo e suas consequências: envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cânceres. Isto ocorre devido à existência de ácidos fenólicos na bebida, substâncias antioxidantes que protegem o organismo contra a ação de radicais livres que provocam estes tipos de doenças.
O objetivo da pesquisa realizada por Marcela Piedade Monteiro, sob a orientação da professora Elizabeth Torres, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, em São Paulo, foi desenvolver um produto a partir de um subproduto do suco de uva e avaliar se o mesmo traria algum benefício a mulheres saudáveis.
Para a obtenção da bebida, a pesquisadora utilizou uma farinha de bagaço de uva , produto desenvolvido e patenteado pela doutora Emília Ishimoto e pela professora Elizabeth Torres em 2008. A farinha é produzida com o bagaço, que é formado por cascas e sementes, obtido das uvas prensadas após a separação do líquido (suco concentrado) a ser engarrafado.
A produção da bebida ocorre a partir do acréscimo de água a aproximadamente 4,8% da farinha e da homogeneização feita por técnica industrial. Segundo a pesquisadora, essa bebida “ possui aparência semelhante ao suco de açaí.”
Aceitabilidade e Análises – O próximo passo da pesquisa foi identificar a aceitabilidade da bebida. Pra isso, foi feita análise sensorial com o uso de uma escala hedônica estruturada de 9 pontos em que havia a observação de parâmetros como odor, aroma, sabor e gosto. Para cada critério, a pontuação varia de 1 (desgostei muitíssimo) a 9 (gostei muitíssimo), sendo a média 6 (gostei ligeiramente). A bebida obteve nota igual a 6 em todos os quesitos, o que a definiu como aceitável. Por isso, a etapa seguinte passou a ser realizada.
Por meio de análises físico-químicas foram testados pH, cor, grau Bricks (quantidade de açúcar presente na bebida) e a capacidade antioxidante, que significa proteger contra o ataque de radicais livres. Assim, foram quantificados os compostos fenólicos, que possuem propriedades antioxidantes.
A segunda etapa da pesquisa foi experimentá-la em uma intervenção que envolveu 15 mulheres jovens e saudáveis. Esta fase foi dividida em quatro etapas. Inicialmente, foi feita a coleta de sangue como amostra controle para verificar as modificações ao longo das demais fases, a seguir as mulheres foram divididas em dois grupos. A primeira metade ingeriu por 15 dias a bebida de farinha. Posteriormente, não beberam nada que contivesse uva por 15 dias. Nos últimos 15 dias, ingeriram um suco comercial em pó de uva de baixa caloria, equivalente à bebida em estudo. Já o segundo grupo intercalou o suco em pó, nada e a bebida. A cada etapa o sangue era novamente coletado. Foi recomendado a todas as mulheres que não modificassem a dieta, apenas que não se bebesse mais nada que pudesse conter uva e interferir na análise.
Nenhuma modificação significativa pôde ser percebida após a ingestão do suco em pó em relação à amostra controle de sangue. Já quanto à bebida, a melhora foi significativa no que se relaciona à capacidade antioxidante. “O que é muito bom, explica a pesquisadora, porque indica que pode contribuir na prevenção ou redução de doenças relacionadas ao estresse oxidativo, tais como envelhecimento precoce e doenças cardiovasculares.”
Por Sandra O. Monteiro – sandra.monteiro@usp.br – Agência USP de Notícias.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

FAO explica em livro como produzir alimentos de forma sustentável

Aumentar a produção de alimentos para uma população crescente de forma sustentável para o meio ambiente é o objetivo de um novo projeto da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), reunido no livro Save and Grow (Economizar para crescer, em livre tradução), apresentado nesta segunda-feira (13/06). 
Em comunicado, a FAO explica que a nova iniciativa pretende seguir no mesmo caminho da obra publicada na década de 1960 chamada
 Green Revolution que, segundo a nota, "salvou 1 bilhão de pessoas da fome e produziu alimentos mais do que suficientes para uma população mundial que quase duplicou, passando de 3 bilhões para 6 bilhões entre 1960 e 2000". As medidas propostas no livro são dirigidas aos pequenos agricultores que vivem em países em desenvolvimento. 
"Ajudar às famílias camponesas de baixa renda no mundo em desenvolvimento a reduzir os custos de produção e criar sistemas agroecológicos saudáveis, permitirá maximizar os rendimentos e dedicar suas economias a saúde e educação", afirma a FAO, que insiste que "para poder crescer, a agricultura tem de aprender a economizar".
 
Conservação
Entre outras medidas, a FAO aposta nas técnicas da agricultura de conservação, que "minimizam o arado e a lavoura, preservando deste modo a estrutura e a boa saúde do solo". Conforme a agência das Nações Unidas, o risco de precisão permite "aumentar a produção para cada gota de água, além de colocar de forma precisa os adubos, que pode duplicar a quantidade de nutrientes absorvidos pelas plantas". 
A FAO lembra que outro elemento que ajudaria a melhorar o aspecto sustentável da produção agrícola seria o
 manejo integrado de pragas, com técnicas que evitem o desenvolvimento das mesmas que minimizam a necessidade de pesticidas. 
Estes métodos permitem que os cultivos se adaptem à
 mudança climática e possam não somente produzir mais alimentos, mas também reduzir a necessidade de água dos cultivos em 30% e os custos da energia em até 60%, detalha a FAO. 
Em alguns casos, acrescenta, é possível aumentar os rendimentos em até seis vezes, como demonstram os testes com
 milho realizados recentemente na África Meridional. 
A FAO conclui que para enfrentar o desafio do crescimento da população de forma sustentável é preciso fazer "uma mudança a partir de um modelo homogêneo para
 sistemas agrícolas que façam uso intensivo do conhecimento e se adaptam aos locais específicos". 

domingo, 3 de julho de 2011

Frutas secas têm mesmo nível nutricional das frescas


Pesquisadores de renome internacional da área de saúde apresentaram suas opiniões no recente 30º Congresso Mundial de Nozes e Frutas Secas, recomendando que os criadores de políticas de alimentos considerem as frutas secas equivalentes às frutas frescas em recomendações nutricionais em todo o mundo.
As apresentações reconhecem que as frutas secas tradicionais sem adição de açúcar, tais como passas, ameixas, figos, tâmaras, damascos e maçãs devem ser incluídas na mesma proporção que as recomendações de frutas frescas pelos criadores de políticas de todo o mundo.
As pesquisas apresentadas no Congresso, deram apoio à declaração do documento de que as frutas secas tradicionais devem ser incluídas junto com as frutas frescas nas recomendações nutricionais para consumo de frutas e vegetais em todo o mundo.
“As frutas secas são grandes fontes de fibras totais e solúveis na dieta”, disse Gallaher. “Da mesma forma que as frutas frescas, ela possuem baixos valores de índice glicêmico e podem desempenhar um importante papel na prevenção de diferentes aspectos das doenças metabólicas”.
Além de fornecerem fibras, as frutas secas se classificam entre as mais altas fontes de potássio nas dietas de todo o mundo, de acordo com Arianna Carughi, Ph.D., C.N.S., Coordenadora de Pesquisas de Saúde e Nutrição para Coalizão de Frutas Secas da Califórnia. As frutas secas também contêm uma série de compostos fenólicos bioativos cada vez mais importantes, bem como vitaminas e minerais específicos e exclusivos de cada fruta.
“Não há praticamente nenhuma dúvida de que os polifenóis vegetais protegem contra as doenças cardíacas. Os efeitos na saúde são complexos, e parecem agir de várias maneiras diferentes, não somente como antioxidantes”, disse Williamson. “Algumas frutas, incluindo frutas secas, contêm altos níveis de uma variedade de polifenóis, e estamos apenas começando a entender seus efeitos de proteção da saúde”.
Considerando suas importantes qualidades nutricionais e devido ao fato de que elas são naturalmente resistentes à deterioração, fáceis de armazenar e transportar, disponíveis o ano inteiro, podem ser prontamente incorporadas em outros alimentos e de custo relativamente baixo, as frutas secas representam uma maneira importante de aumentar o consumo geral de frutas.
Luciana Franco
(foto: shutterstock)
Fonte:http://colunas.globorural.globo.com/planetaagro/

sexta-feira, 1 de julho de 2011

MDA ressalta que Plano Safra da Agricultura Familiar aposta na sustentabilidade ambiental

Governo aumenta linhas de crédito do Pronaf visando minimizar impacto da atividade rural ao meio ambiente

 Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 será lançado nesta sexta, dia 1º, a partir das 14h, pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, direto de Francisco Beltrão, no Paraná. O diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Arnoldo Campos, ressalta que o Plano aposta na sustentabilidade ambiental, aumentando as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) nessa área.
– Nós demos uma calibrada em todas as modalidades de apoio nessa área. O Pronaf AgroEcologia passa de R$ 50 mil para R$ 130 mil a capacidade de investimento. Ele pagava em até oito anos, agora os agricultores vão poder pagar em até 10 anos, com até três anos de carência. Outros exemplos são o Pronaf Eco, Pronaf Semiárido, Pronaf Floresta. Todas essas modalidades dialogam com a questão da sustentabilidade – afirma Campos.
O Pronaf Semiárido deve aumentar o limite de financiamento de R$ 10 mil para até R$ 12 mil. O Pronaf Eco aumenta o limite de financiamento de R$ 6,5 mil para até R$ 8 mil por hectare, limitado a R$ 80 mil por beneficiário em uma ou mais operações. Também está previsto aumento de R$ 500 para até R$ 600 por hectare da parcela de pagamento da mão de obra entre o segundo e o quarto ano de implantação do projeto. No Pronaf Floresta, o limite de financiamento de até R$ 20 mil passa a vigorar em todas as regiões do país.Segundo Campos, o governo quer dar mais segurança para quem produz alimentos. O Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) passa a cobrir até R$ 4 mil da renda mais 100% do valor financiado pelo Pronaf Custeio.